segunda-feira, 14 de maio de 2012

As cores do TRI

 
Perdoem-me os outros times, todos com grandes histórias, mas o Santos FC é um caso à parte.
Raça é muito bom... Garra é muito legal... Torcida grande faz número, o tal “décimo-segundo jogador”, que às vezes também tem décimo-terceiro, no apito, e décimo-quarto, no “tapetão”... Mas futebol-arte é o que tornou o Brasil referência mundial e o que faz a alegria dos estádios mundo afora!
E o que é futebol-arte?
Tem muito de magia ou, melhor, Feitiço! É coisa de pele ou, melhor, Pelé! Uma boa pitada ou, melhor, Pita, de ego ou, melhor, Diego! É jogar por prazer, como um “hobby” ou, melhor, Robinho!
Futebol-arte é ganhar no campo! É aprender com os erros! É saber perder e dar a volta por cima!
Futebol-arte tem a pureza do branco, a nobreza do negro e, agora, o azul celeste, que foi buscado no passado, que está no céu e no mar!
Estou abusando dos pontos de exclamação, porque não canso de me maravilhar com esse time que alguns quiseram acabar, por dor-de-cotovelo e absolutamente nenhuma noção de beleza.
“Olha que coisa mais linda! Mais cheia de graça!”, que é o futebol-arte, que encanta até quem não sabe que a bola é redonda; que é como um espelho que se põe no solo e que, quando a gente anda sobre ele é como se estivesse caminhando nas nuvens.
As cores do tri são branco, preto e azul que, por mim, pode ser, doravante, o uniforme n. 2 do Alvinegro. O ouro também é cor do tri, num time que tem quatro dimensões: a largura da técnica, a altura da disciplina, o comprimento infinito e a infinidade do tempo.
As cores do tri têm a transparência do futebol autêntico, honesto, ingênuo, que até quando tripudia é por pura beleza, “para o bem do povo e felicidade geral da nação”, santista e de quem gosta de futebol-arte.
As cores do tri são todas! São os matizes de um Brasil que tem muito a ver com Santos, porto, cidade e time. Porto que sempre foi porta para o mundo; cidade que foi berço do Patriarca da Independência; time que fez a independência do futebol brasileiro!
Continuo abusando dos pontos de exclamação, pois não há interrogações nessa história; as vírgulas só se prestam para relacionar títulos; e o ponto final ainda está longe de ser grafado.
Santos FC: time de céu e mar, ambos cheios de estrelas! “Peixe” que busca a rede para alimentar o imaginário do povo, sempre em clima de festa: “Caiu na rede: é ‘Peixe’”!
Peço licença para parafrasear uma frase que vi no estádio: “Santos, não me canso de ‘tri’ amar”!

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